Tema central do 51º Congresso da SBPC/ML
Estudos apontam que cerca de 70% das decisões clínicas tomadas hoje no país têm como base as informações providas por exames complementares de diagnóstico. Com a evolução de tecnologias e equipamentos e o aumento das informações que serão disponibilizadas em decorrência disso, a tendência é que a área ganhe ainda mais destaque e se depare com novos desafios em um futuro próximo.
Com o objetivo de aprofundar a discussão sobre esse cenário, “A Medicina Laboratorial na assistência à saúde” é o tema central do 51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (51º CBPC/ML) – que acontece de 26 a 29 de setembro de 2017, no Palácio das Convenções do Anhembi Parque, em São Paulo.
“A Medicina laboratorial ocupa, cada vez mais, uma posição central na assistência à saúde, integrando diversas especialidades médicas e sendo uma fonte relevante de geração de informação para o gerenciamento da saúde da população. O patologista clínico tem desempenhado uma função de consultoria médica para a indicação e para a interpretação de exames laboratoriais, apoiando no diagnóstico, prognóstico, acompanhamento terapêutico e prevenção de doenças”, enfatiza o presidente do 51º CBPC/ML e diretor de Comunicação e Marketing da SBPC/ML, Gustavo Campana.
Programação
A grade de atividades do evento ainda está sendo montada, mas o coordenador da programação científica do 51º CBPC/ML e diretor de Ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira, adianta que a ideia é facilitar o intercâmbio entre profissionais de laboratório e médicos das mais diversas especialidades.
“Queremos abordar de forma prática as diretrizes para diagnóstico das principais patologias durante o evento, com destaque para diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca, câncer e doenças infecciosas”, ressalta.
A coordenadora executiva do 51º CBPC/ML e diretora administrativa da SBPC/ML, Claudia Meira, destaca, ainda, que serão abordadas novas tendências em testes diagnósticos e ferramentas de gestão e qualidade técnica para garantir a acurácia dos resultados e segurança dos pacientes.
“Vamos debater também a constante interação da Sociedade com os órgãos governamentais para garantir o acesso da população aos exames laboratoriais e a responsabilidade da medicina laboratorial diante do empoderamento do paciente no que diz respeito a informações e laudos corretos”, acrescenta.
A programação científica inclui conferências, mesas redondas, encontros com especialistas, debates e workshops, realizados simultânea durante o congresso, além de conferências magnas. Estas acontecem em horário exclusivo, sem outra atividade simultânea, para que todos os presentes possam assistir. Os palestrantes são especialistas de destaque em sua área de conhecimento. Também haverá cursos pré-congresso, realizados na véspera da abertura.