Imagine os ambientes tridimensionais dos videogames. Nesse cenário virtual, pessoas interagindo, de fato, “dentro” da internet. A primeira situação, a da imagem em 3D, é chamada de realidade virtual e a menção a interação real com a realidade virtual é como é definido conceito de metaverso. Agora, transporte essa cena para uma sala de cirurgia ou para um exame de alta complexidade
“Abre-se um mundo com infinitas possibilidades. E é nesse ambiente, onde a realidade virtual e o metaverso se misturam, que a medicina vai atuar cada vez mais”, diz o doutor Carlos Ballarati, médico patologista, que convive com essas novas tecnologias e é um entusiasta das infinitas possibilidades abertas. "Permite uma atuação mais inteligente e mais rápida dos profissionais e vai proporcionar treinamentos em várias áreas. Treinamento em cirurgias robóticas, em telemedicina, para citar algumas. Também acredito em novas possibilidades em saúde mental, como o estudo de psicotrópicos. É um novo passo na era da internet", conclui.
Essas informações foram debatidas na mesa "Realidade virtual e metaverso: o futuro aplicado à medicina laboratorial", durante o 54º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML).
A apresentação contou, também, com a participação do professor Murilo Cervato, graduado em Informática Biomédica e o Dr. Leonardo Vasconcellos, diretor de Ensino da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML).