“Leucemia Mielóide Aguda/SMD - o que temos de novo?” foi o tema da mesa redonda que tratou das atualizações da classificação da doença a partir da última publicação da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2016, durante o 54º Congresso da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, ocorrida em Florianópolis, no último dia 5. Essa classificação é revista de tempos e tempos, à luz de novas informações científicas e de avanços da tecnologia.
O patologista clínico Nélson Medeiros, do serviço de hematologia do Hospital das Clínicas e presidente da mesa, ressalta que a renovação constante desse conhecimento, permite à ciência chegar a novas drogas, como vem acontecendo, e contribuir para o melhor detalhamento do diagnóstico, prognósticos e indicações de tratamento.
As atualizações definidas pela OMS incorporaram, com o tempo, levam em conta aspectos clínicos, morfológicos e genéticos. A mesa contou com exposições específicas de cada uma delas, com as presenças do Doutor Paulo Augusto Silveira, hematologista, que tratou dos aspectos cito morfológicos da síndrome mielodisplásica; seguido pela doutora Ilana Renault, coordenadora do laboratório do Instituto do Câncer que falou das atualizações e interpretações da classificação da OMS, doutora Elvira Velloso, hematologista e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, tratou dos avanços diagnósticos na Síndrome Mielodispásica e o doutor Alex Freire Sandes, hematologista e professor de hematologia e hemoterapia da Universidade Federal de São Paulo, sobre o que é possível fazer a partir da imunotipagem.