Laboratório Clínico e Segurança do Paciente – Uma nova visão em 2016 é o título do artigo do diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, que mostra como a preocupação com a segurança do paciente no laboratório tem evoluído desde a segunda metade do século 20.

O autor apresenta definições sobre qualidade da assistência à saúde, destaca a publicação, em 2000, do trabalho “Errar é humano”, pelo Instituto de Medicina dos EUA (IOM), como um marco sobre a segurança do paciente, que levou o tema a ser considerado uma questão de saúde pública. 

Shcolnik aponta a mudança na abordagem dos erros laboratoriais que começou no final da década de 1990, devido ao grande número de evidências que mostrou a vulnerabilidade das fases pré e pós-analíticas. Ele destaca a atualização feita em 2010 da Norma do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML, que incluiu requisitos relacionados à segurança do paciente.

“A abordagem desse tema representou um marco pioneiro no setor laboratorial brasileiro”, afirma o autor.

O diretor da SBPC/ML também cita a iniciativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao tornar obrigatória a implantação, em todo o país, dos Núcleos de Segurança do Paciente, com o objetivo de instituir ações para a promoção da segurança do paciente e melhoria da qualidade nos serviços de saúde.

Porém, segundo Shcolnik “foram excluídos do seu escopo os consultórios individualizados, laboratórios clínicos e os serviços móveis e de atenção domiciliar”.

O autor destaca um relatório do IOM, de 2015, que reconhece a necessidade de “endereçar o erro diagnóstico como um imperativo moral, profissional e de saúde pública” pois a ocorrência desses erros não tem sido reconhecida “entre as diversas tentativas de melhorar a qualidade e a segurança da assistência à saúde”.

O artigo Laboratório Clínico e Segurança do Paciente – Uma nova visão em 2016 está em “pdf” no site da SBPC/ML, seção “Programas da Qualidade”, página PALC.