Resultados de Testes Laboratoriais não Acessados ​​em Laboratórios Privados Brasileiros ( Resultados de exames laboratoriais não acessados ​​em laboratórios privados brasileiros ) é o título do artigo publicado por Wilson Shcolnik e Alex Galoro (SBPC/ML), Marcelo Lorencin (Shift) e Diogo Jeronimo (Controllab ) na revista Clinical Laboratory (2018;64:1509-1516).

O artigo – está em inglês e pode ser baixado em https://www.clin-lab-publications.com/epub-ahead-of-print t – apresenta os resultados da pesquisa realizada pela Shift Consultoria e Sistemas, com apoio da SBPC /ML, com 81 laboratórios clínicos brasileiros que utilizam o sistema de informações laboratoriais da empresa com o objetivo de apurar dados sobre o acesso aos resultados de exames realizados e não acessados.

Os laboratórios que participaram são responsáveis ​​pela realização de 93.240 testes de pesquisa, de 7.06 de 7.06.7.06. Considerando-se todas as regiões do país, o número de exames não acessados ​​foi de 5.071.454, o que corresponde a 5,4% do total de testes realizados pelos laboratórios pesquisados.

Segundo os autores, devido “riscos potenciais de eventos adversos ou impactos no gerenciamento de diagnósticos e tratamentos adversos, incluindo impactos devidos devidos à proporção de tempo de tratamentos prolongados ” anormais', resultados são preocupantes, principalmente se observamos 25% desses funcionários relacionados a exames “mais processados ​​por laboratórios que trabalham em hospitalar”.

Fake news na Saúde

Resumo do artigo informa que “A medicina laboratorial é uma parte importante do sistema de saúde e contribui diretamente para prevenção, diagnósticos, tratamento e manejo de doenças. O nível e a qualidade da utilização dos recursos são frequentemente questionados. A divulgação de dados confidenciais sobre a quantidade de exames laboratoriais não acessados ​​pelos médicos solicitantes ou pelos próprios pacientes são observados, embora as fontes e a metodologia utilizada para aumentar esses números não sejam devidamente escidas”.

“A divulgação de informações sem fontes eficazes ou sem comprovação tornou-se comum ultimamente. São as fakes news , que também atendem o setor de saúde. Esse tema será debatido no Fórum “Ética em Medicina Diagnóstica”, atividade que será encerrada no 52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, no dia 28 de setembro, em Florianópolis”, diz o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

No Lava Foruml Palestras de Deltan Dalgno, Procurador da República e Coordenador da Operação-Jato em Curitiba; e Roberto Livianu, promotor de Justiça em São Paulo e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção).

Mediado por Shcolnik, tem como debatedores Ademar José Paes Jr, presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM); Carlos Eduardo Gouvêa, diretor executivo do Instituto Ética Saúde (IES) e presidente Executovo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL); Claudia Cohn, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed); Luiz Fernando Barcelos, presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC); e Roberto Luiz d'Avilla, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Fonte: Clin. Laboratório. 2018; 64: 1509-1516. DOI: 10.7754 / Clin.Lab.2018.180338