Os avanços tecnológicos na medicina diagnóstica revolucionaram a forma como os profissionais de saúde são capazes de detectar, diagnosticar e tratar doenças. Graças à tecnologia de ponta, os médicos agora têm acesso a uma variedade de ferramentas precisas e não invasivas para avaliar o corpo humano. Isso inclui equipamentos avançados de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassom, bem como exames laboratoriais automatizados e testes genéticos.
Um projeto inovador e pioneiro no mundo, o método de miniaturização das coletas foi implementado na área de cromatografia do laboratório Fleury no Brasil. Denize Pereira, assessora técnica do setor responsável por verificar metais, hormônios, vitaminas e monitoramento de drogas terapêuticas, explica que o primeiro passo foi migrar a forma tradicional de coleta. “Para cada metal a ser determinado no exame como, por exemplo, alumínio, selênio, cobre, zinco, era preciso coletar um tubo de sangue. Isso resultava na produção de uma quantidade alta de plásticos e de solventes como ácido nítrico, butanol e amônia. Com essa nova tecnologia, coletamos um único tubo e numa única passagem no equipamento temos o resultado de todos os elementos necessários”, relata Denize.
Um experimento importante, vi - sando a integração de diversas tecnologias para uma jornada contínua do paciente, vem sendo colocado em prática no Hospital Israelita Albert Einstein. Implementada pela equipe do coordenador médico João Carlos de Campos Guerra, a ideia central é que a primeira alteração diagnosticada em um exame laboratorial sinalize a sequência dos próximos que devem ser feitos seguindo uma lógica que visa o diagnóstico terapêutico. Ou seja, a partir da identificação da alteração, o equipamento automaticamente, por meio do uso de inteligência artificial, programa os chamados exames reflexos.
A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML), vem a público manifestar sua profunda tristeza e indignação diante do inadmissível crime que levou à morte dos médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim, nesta quinta-feira, em visita ao Rio de Janeiro, para um Congresso Médico. Nos solidarizamos à Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), à Universidade de São Paulo (USP) e aos amigos e familiares dos colegas pela irreparável perda e nos juntamos ao coro de toda a sociedade brasileira que clama por mais segurança e justiça. Episódios como esses destroem famílias e nos afastam do alcance de um país digno para se viver.
O uso da Inteligência Artificial (IA) vai fazer cada vez mais diferença na entrega de valor na saúde. As diversas legislações que impactam no setor também são fundamentais para trazer regulamentação clara e padrões de qualidade para o uso de IA na saúde, evitando inconsistências e fragilidades na segurança. Nesse cenário, é importante reforçar a necessidade de dados precisos e de alta qualidade, e que a coleta desses dados pode ser difícil devido a questões de privacidade e consentimento. Além disso, variações devido a diferenças culturais, genéticas e ambientais podem afetar a precisão dos modelos de IA.
O vice-presidente da SBPC/ML, Dr Alvaro Pulchinelli, participou do evento 1ª Oficina ABIMED e ANS para Qualificação do Processo de Avaliação de Tecnologias de Saúde (ATS) e Incorporação de Procedimentos e Dispositivos Médicos na Saúde Suplementar, promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (Abimed). A entidade congrega empresas que trabalham com medical devices e diagnóstico.
Andrea Penna - jornalista
"Uma das ações da SBPC/ML é mostrar aos estudantes de medicina que a especialidade existe, que o profissional patologista clínico é importante, agrega valor porque vai proporcionar o exame certo para o paciente certo, na quantidade certa, no momento certo e no local certo”, diz Leonardo Vasconcellos, Diretor de Ensino da entidade.
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